quinta-feira, 16 de abril de 2015

Para Sempre

Autor: Alyson Noël
Tradutores: Marcelo Mendes & Flávia Souto Maior

  

Gênero: Romance/Sobrenatural
Editora: Intrínseca
N° de Páginas: 304





"Eu estou mesmo com ciúmes. Eu sou possessiva. E paranoica."





           Ever Bloom era o que  chamaríamos de "garota popular americana", loira, líder de torcida, namorada de um dos jogadores de futebol da escola. Tudo ia muito bem, até que toda sua família morre em um acidente de carro. Ao acordar no hospital, Ever descobre que não está necessariamente sozinha. Como consequência do acidente ela agora tem poderes psíquicos e sobrenaturais, como ouvir pensamentos, enxergar a aura das pessoas [isso é interessante, o livro apresenta um esquema de cores e seus significados..], ver fantasmas [capacidade muito pouco explorada na história..], ou mesmo saber tudo sobre uma pessoa com apenas um toque. Um desses fantasmas é sua irmã, Riley [a única personagem com carisma no livro..], uma garota de doze anos, que parece ter voltado para implicar com a irmã. Por causa de seus dons, Ever se esconde atrás de um moletom e de seu I-pod, que a impedem de ser tocada por terceiros, ou ouvir demais os pensamentos das pessoas, o que é insuportável para ela, pois a aura e sentimentos das pessoas a afetam.

          Início interessante, uma garota nova numa escola nova, com uma amiga gótica e um amigo gay, formando a mesa dos excluídos. Contudo, o complexo de "Quero Ser Normal" de Ever, enche a paciência. Tudo bem, aconteceram coisas terríveis, e é difícil lidar com isso, mas ela não relaxa, e esse é um tipo de tensão transmitida ao leitor. Então, a vida está aceitável, na escola há a garota popular que a odeia, e ela não fala com muito mais gente que seus dois amigos, até que aparece Damen, o cara superhiperultramaravilhoso [com uma personalidade altamente instável e irritante..], que por alguma razão se interessa por ela [e depois não, e depois sim, e Tom & Jerry é mais divertido..]. Damen é um cara misterioso, e Ever quer descobrir o que ele esconde, e ao que parece seu passado e futuro sempre se entrelaçam. Para maiores informações vide o livro.


Autora:  Alyson Noël nasceu no Condado de Orange, EUA. Começou a escrever na adolescência, tendo agora os livros traduzidos para uns 35 países. Com o sucesso da série Os Imortais, ela decidiu dar continuidade a obra, contando a versão de Riley Bloom, em Radiance, e suas sequências. No site da autora Aqui, onde podem ser encontradas maiores informações sobre ela e sobre seus livros lançados. 



Link para o livro: Para Sempre



C.P.: Como terapia ocupacional, eu leio. A leitura é um prazer, uma distração, um desestressante natural. Além disso, é uma forma de adquirir conhecimentos aleatórios sobre o mundo em geral, e alguns específicos [outro de meus hobbies é criticar os pontos fracos dos livros.. implicar com alguma coisa é su-bli-me..]. Apesar de ser estudante de Letras, e ter todo um contato com os chamados Clássicos, gosto do que chamo de "livros de leitura fácil". Estes são aqueles romances adolescentes, em que algo de sobrenatural geralmente acontece [vampiros, anjos, demônios, imortais, distúrbios psíquicos..], ou simplesmente dramas exagerados, ou fantasias e livros infantis. Acontece que eu simplesmente posso me perder nisso, e me manter ocupada por uns dias. Agora, tendo explanado meu gosto por livros do tipo, tenho a dizer que esse é medonho. Completamente aborrecido. Todos os personagens soam falsos, e, com exceção da personagem principal, eles parecem meio desfocados [como os figurantes nos animes..]. O ponto forte do livro é o fato de ter um imortal não sobrenatural, em termos. De resto, o romance é forçado, as amizades também, na verdade, qualquer tipo de relacionamento o é. Os vilões são ridículos e autocentrados, de uma forma brega. Os  tradutores ainda nos fazem o favor de usar uma linguagem supostamente adolescente [vergonha alheia..]. O fato curioso é: E porque eu não abandonei o livro?? Não é meu costume abandonar os livros, mesmo que a história não me agrade. Gosto de chegar até o fim, às vezes vale a pena. Mas do meu ponto de vista [um tanto quanto cínico..], eu não parei de ler exatamente porque é ruim. É um ruim do tipo: tenho de ver o quanto isso pode piorar antes de acabar.. Enfim, já li os dois primeiros da saga Os Imortais [e acabei de descobrir que tem pelo menos seis deles.. repensando o abandono..].

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