segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amada Imortal


Autor: Cate Tiernan
Tradução: Regiane Winarski

Gênero: Romance/Ficção
Editora: Galera Record
Nº de Páginas: Amada Imortal - 280
                        Cair das Trevas - 256
                        Inimigo Sombrio - 322



"Era um sinal de amadurecimento meu que eu não tivesse jogado um prato pesado na cabeça dele para arrancar aquele sorriso arrogante do seu rosto."




Livro narrado em primeira pessoa por uma garota de 450 anos que tem aparência de 17. Conceito renovado de imortais: há vários deles espalhados pelo mundo, vivendo por centenas de anos, e aparecendo e desaparecendo para os humanos. Desde atores famosos, grandes empresários, modelos, à escravos e donos de terras. Tudo dependendo da época. Só são reconhecíveis por outros imortais, e envelhecem lentamente [levando dezenas de anos para que se ocorra alguma mudança notável...]. Eles são seres naturalmente mágicos, e diz-se que seu caráter primitivo é mal, sendo que absorvem a energia de vida do que estiver a seu redor para promover a magia [tipo fazer plantas morrerem... há também uma maneira de controlar o fluxo de poder para não causar danos, mas grande parte dos imortais ignora tal preceito, pois que o tempo lhes pertence e tudo que querem é se divertir...]. E, é claro que há os imortais bonzinhos, que lutam contra as trevas dentro de si.

Nastasya vive uma vida desregrada de festas e boates e beber até desmaiar e dormir com caras desconhecidos acordando em armazéns abandonados sem uma das botas [claro que eu tinha de ler um livro que começasse assim!!]. Ela está feliz com seus amigos, principalmente seu melhor amigo, Incy, que a acompanha há quase um século. Até que depois de uma festa, ao pegar um táxi, completamente bêbados e barulhentos, o motorista do táxi se revolta e os trata mal. Então Incy usa magick [tipo, meio tosco o termo... me lembrei de fadas.. é algo tipo Wicca] para quebrar a coluna do cara. Nasty fica assombrada, porque eles não costumam usar qualquer tipo de magia, quanto mais uma daquele porte, e ainda mais para ferir uma pessoa. Porém seu estado de choque passa e ela é atraída para uma nova festa.

Quando acorda ela fica chocada consigo mesma, afinal não acredita que simplesmente largou o homem a própria morte. O medo passa a dominá-la, e ela foge. Não de seu amigo especificamente, pois tem certeza de que ele não a machucaria, sempre tinham se dado bem. Ela tem medo do que se tornou ao longo dos anos, então, de repente tudo perde o sentido e ela se vê viajando para a América, de encontro ao convite de uma imortal que ocorrera oitenta anos atrás. Lá chegando descobre uma nova maneira de viver, conhece pessoas nas quais pode confiar. Ela não quer ser encontrada, mas seus amigos estão a sua procura. Em seu novo lar também começa a desenvolver seus conhecimentos mágicos e a lembrar de coisas há muito enterradas em sua mente. Coisas perigosas e dolorosas.



Autora: Cate Tiernan é um pseudônimo para Gabrielle Charbonnet, escritora americana nascida em New Orleans, Louisiana, EUA, em 1961. Afirma ter um gosto excêntrico e sobrenatural, que atribui a sua cidade natal. Estudou literatura, redação e russo na Universidade de New York. Foi assistente editorial, trabalhando com livros infantis. Mora com o marido e os filhos.

C.P.: E este foi o livro que acabei em menos de uma semana, e que fiquei terrivelmente desapontada e impaciente ao saber que ainda não tinha sua continuação lançada no Brasil [...]. É mais uma trilogia, parece que só escolho livros que tenham duas ou mais continuações [apesar da escolha ser aleatória...]. Gostei imensamente de Nasty, e seu caráter irreverente e sarcástico. Apesar de ter mais de 400 anos, ela ainda age como uma adolescente, o que mostra que o espírito não envelhece. Fato interessante é que sempre há os flashbacks [que normalmente odeio.. mas aceitável aqui..] de seu vasto passado, sendo que ela já trabalhou como criada, gerente de bordel, e também foi dona de casa, e teve filhos, e viu pessoas que amava morrerem. Uma das razões que a fez se afastar do convívio com as pessoas e passar a maior parte do tempo ingerindo álcool. E claro, como não poderia faltar, há um cara [que ela descreve como deus viking..], que não vai muito com a cara dela, mas que ela acha familiar [...].

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