domingo, 12 de agosto de 2012

As Aventuras de Sherlock Holmes

Autor: Arthur Conan Doyle
Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges

Gênero: Detetive/Ficção
Editora: Zahar
Nº de Páginas: 416




"Depois que se exclui o impossível, o que sobra, por mais improvável que seja, deve ser a verdade."



Coletânea de doze contos do mestre detetivesco Sir Arthur Conan Doyle. Mais uma vez temos a narração do Dr. Watson. Algumas do tempo em que dividia o apartamento na Baker Street com Holmes, outras quando já está casado, e ainda assim é arrastado pelas aventuras de Holmes [para um médico ele parece ser bastante informal].

Sherlock Holmes é uma figura taciturna, não aceita bem autoridades, e considera Watson seu único amigo. Viciado em tabaco e cocaína, é capaz de passar horas sentado, meditando envolto pela fumaça de seu cachimbo. Exímio em disfarces, parece também conhecer algo de artes marciais [ou pelo menos é muito forte]. Coleciona reportagens de personalidades, que é o chama de seu catálogo.



Grande parte dos acontecimentos relacionados aos casos, são acompanhados através dos jornais [que a época possuíam uma Coluna Social realmente importante. Nela eram noticiados casamentos, mortes e acontecimentos curiosos. A diferença dos dias atuais, onde essas informações são acompanhadas por meio de revistas, é que naquele tempo, as cidades eram menos populosas, e essa coluna era acompanhada avidamente como uma novela sobre a vida burguesa. Ter o nome estampado nos jornais equivalia a status social].

Com base nos jornais, testemunhos, uma mente brilhante e observadora e ainda ajudado por sua lupa, com a qual descobre pequenos indícios, que são complementados por seu conhecimento do comportamento humano, Holmes desvenda os casos mais absurdos. Watson sempre se impressiona com sua capacidade dedutiva, ao que ele responde simplesmente "Você vê, mas não observa". 




Quando não está envolvido na resolução de um caso fica em estado letárgico. Passa então a dedicar-se a pesquisas químicas, ou a sua paixão: o violino. Escolhe os casos que supõe interessantes, atendendo desde governantas até reis. Não se atém ao dinheiro, cobrando apenas pelas despesas decorrentes do processo investigativo [na verdade não sei como ele se mantém].

Essa versão dos contos tem a ilustração de Sidney Paget para a Strand Magazine, periódico britânico onde foram publicados entre julho de 1891 e junho de 1892.





Autor: Escritor e médico britânico, nascido na escócia [1859-1930]. Famoso por suas histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma inovação no campo da literatura criminal. Seu primeiro livro foi Um Estudo Em Vermelho, onde é introduzido o meticuloso, observador e eficiente Sherlock Holmes, juntamente a seu alter ego, o Dr. Watson. 
A partir de 1891, os contos transformam-se em série na Strand Magazine. Cansado da própria criação, Doyle tenta matar seu personagem, mas é obrigado a revivê-lo em 1903. Escreve também romances históricos, como The White Company [1890], e peças de teatro.
Serve como clínico na Guerra dos Bôeres [1899-1903], e recebe o título de Sir em 1902. Escreve ainda sobre o espiritismo, religião a que se converte após a morte do filho Kingsley. Morre de ataque cardíaco, aos 71 anos, suas últimas palavras, dirigidas a sua esposa, foram: "Você é maravilhosa".


Link para o livro:

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